A importância da governança nas práticas ESG é algo essencial para o desenvolvimento sustentável da empresa. Sendo assim, veja como implementar essas práticas!
O conceito ESG (environmental, social e governance) tem pilares fundamentais que visam melhorar as práticas ambientais, sociais e de governança das empresas. No caso do pilar “governança”, um dos maiores benefícios gerados é a adequação dos processos de gestão com a lei e os princípios da excelência. Mas como funciona, na prática, a governança para o ESG?
Neste artigo, responderemos a esse questionamento. Mostraremos também a importância, impacto, aplicação e os benefícios que a governança baseada no ESG oferece para as organizações. Acompanhe os próximos tópicos!
Qual é a importância da governança nas práticas ESG?
Em resumo, a governança corporativa é um elo que une todas as relações e operações internas. Além disso, as direciona para o cumprimento do planejamento estratégico, minimização de impactos negativos e potencialização dos resultados positivos. Nesse contexto, se inclui também:
- Aplicação da transparência nos processos;
- Objetividade das estratégias, metas e objetivos organizacionais;
- Viabilidade dos fluxos de informação entre os colaboradores, gestores e líderes;
- Estabelecimento e reforço da confiança entre a empresa, os profissionais internos e os consumidores.
Quando falamos de transparência nos processos, nos referimos a prestação de contas da organização. Nessa área, as práticas ESG para governança ajudam a organização a obter, por exemplo, precisão nos cálculos dos lucros e despesas, eficiência na gestão financeira, honestidade nas transações comerciais e contábeis.
Outro benefício é o pagamento correto de encargos sociais e impostos, mantendo a empresa em dia com o Fisco. Todo esse pacote de vantagens reflete diretamente na reputação da organização no mercado financeiro. Afinal, uma boa governança gerida nos critérios ESG, eleva o valuation (valor da marca) nas bolsas de valores.
Sendo assim, a empresa recebe novos investimentos, conquista parceiros de negócios, atrai acionistas e se projeta como confiável no mercado de atuação. Esse perfil, a longo prazo, ajuda a organização a ter um crescimento sustentável, uma marca forte e competitiva.
O impacto ESG na governança
Podemos dizer que a governança é a base sustentadora de todas as práticas, projetos e iniciativas ESG. Uma vez que, garante a coesão entre os objetivos e qualquer realização feita pela empresa. Por isso, é essencial que a governança esteja na linha de frente do processo de desenvolvimento sustentável da organização.
Na prática, a governança tem um papel fundamental na determinação dos critérios e padrões que farão parte da cultura organizacional. Sendo assim, quando a cultura é desenvolvida nessa base, a empresa prezará pela transparência, ética, tomada de decisões que beneficiem o meio ambiente e o bem-estar social.
Nesse cenário, a valorização da integridade, diversidade e inclusão humana, se torna uma das bandeiras da cultura organizacional. Ademais, os ecossistemas internos são regidos de uma maneira que impeça práticas ineficientes e perigosas, como: preconceito e discriminação.
No âmbito da gestão, a governança impede a falta de comprometimento com a segurança no trabalho, corrupção, vazamento de dados de colaboradores ou clientes, bem como a violação de licenças ambientais. Resumindo, a governança baseada no ESG é o caminho para o sucesso sustentável da empresa.
Como aplicar a importância da governança na empresa?
Vale relembrar algumas práticas de uma governança ESG. São elas:
- Divulgação das políticas de remuneração e de indicação da diretoria;
- Garantia de voto para todas as ações da empresa;
- Contemplação de conselheiros independentes do conselho administrativo interno;
- Manutenção de comitês de auditoria e compliance empresarial;
- Promoção de metodologias de gerenciamento de risco e avaliação.
Essas práticas estão agrupadas nos quatro princípios ESG para governança. A seguir, apontamos cada um desses princípios e as suas aplicações na organização.
Transparência
Sem dúvidas, a transparência é a base de uma relação de confiança entre a empresa e as pessoas ou entidades que se relacionam com ela. Para obter transparência, é necessário construir uma rede de comunicação que possibilite a disponibilização de informações relevantes ou obrigatórias por lei.
Uma das maneiras de alicerçar essa rede de comunicação é por meio de canais digitais, como o site oficial, chats internos, aplicativos e ferramentas para interação por mensagem ou videoconferência. No caso dos dados obrigatórios por lei, como informações contábeis ou fiscais, devem ser enviados dentro do prazo para as entidades públicas que as solicitam. Para isso, podem ser utilizadas plataformas que automatizam a transmissão dessas informações, como o eSocial.
Equidade
A equidade significa a garantia de que nenhum colaborador, parceiro de negócios ou fornecedor, será vítima de atos discriminatórios e retido de privilégios que tem direito. Em outras palavras, a empresa trata a todos de maneira justa, igual, levando em conta seus deveres, direitos, necessidades, expectativas e interesses.
Como a governança ESG aplica a equidade na organização? Um dos modos é pela adoção de estratégias que estimulem o espírito inclusivo e diverso. Entre essas ações, podemos destacar:
- Criação do comitê da diversidade – órgão interno responsável pela elaboração, aplicação e fiscalização de medidas que favorecem o respeito e a inclusão de profissionais de diferentes perfis: negros, mulheres, pessoas com deficiência (PCDs) etc.;
- Programa de incentivo a inclusão – pacote de ações voltadas para a equidade profissional. Por exemplo: palestras e treinamentos que tratem dos temas: inclusão, preconceito e diversidade, plano de carreira que contemplem profissionais de diferentes perfis e benefícios personalizados.
Responsabilidade corporativa
Esse princípio faz com que a empresa olhe para o contexto na qual está inserida. Isso significa analisar as circunstâncias dos colaboradores, a comunidade do entorno e o meio ambiente, para melhorar a realidade desses segmentos. Na prática, representa a viabilidade econômica-financeira, visando minimizar os aspectos negativos enquadrados no contexto empresarial.
Dentre as ações de responsabilidade corporativa, podemos destacar:
- Redução do impacto ambiental – utilização de matérias-primas recicláveis e menos poluentes;
- Educação do público-alvo – transmissão de conhecimentos sobre, por exemplo: sustentabilidade, organização financeira e qualificação profissional;
- Voluntariado – apoio a causas sociais por meio de donativos materiais e inclusão dos colaboradores em serviços voluntários.
Prestação de contas e a importância da governança
A governança para o ESG envolve também a prestação de contas. Aplicando nas empresas, esse princípio determina que os gestores e líderes prestem contas pela sua atuação e gestão de uma maneira concisa, compreensiva e clara. Além disso, é necessário que assumam as consequências resultantes dos seus atos; sem omissões.
Na prática, a prestação de contas leva um líder a se retratar por uma atitude imprudente ou estratégia mal elaborada. Dessa maneira, o nível de confiança na alta administração, em suas decisões e atuações, fica ainda maior.
Enfim, podemos esperar que a governança para o ESG ganhe ainda mais relevância nos próximos anos. Isso é excelente! Afinal, quanto maior a propagação desse pilar ESG, melhores organizações existirão no mundo empresarial. Sendo assim, gostou de entender como funciona a governança para o ESG? Então, assine a nossa newsletter e não perca os próximos conteúdos! Conheça a Go4. Somos uma consultoria de negócios que fortalece a governança corporativa da sua empresa.
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