O conselho interno é uma das melhores ferramentas para uma boa governança em startups. Então, descubra as vantagens e como implantar um conselho eficiente!
As startups são negócios lucrativos. Devido a isso, de acordo com um artigo da CNN Brasil, em um ano, essas empresas receberam 9,4 bilhões de dólares em investimentos – um auge histórico. Para continuarem em um ritmo ascendente e assegurar a sobrevivência no mercado, esses negócios precisam implantar práticas eficientes. Uma delas é a governança em startups alinhada com um conselho interno.
Neste artigo, explicaremos o valor dessa estratégia. Mostraremos também alguns erros a serem evitados e as melhores práticas. Acompanhe os próximos tópicos!
Qual é a importância de um conselho na governança da startup?
A governança é uma prática que visa direcionar e controlar as estruturas, processos administrativos, investidores, stakeholders e a gestão de uma startup. Essa definição mostra que a governança é algo abrangente e complexo.
Quando realizada pelos próprios donos, a governança recebe um direcionamento que pode ser bem limitado. Afinal, os empresários têm muitas demandas que exigem a sua atenção. Além disso, o olhar deles sobre as áreas englobadas pela governança pode não ser tão amplo quanto deveria.
Essas deficiências são supridas por meio de um conselho administrativo formado por profissionais experientes na área de atuação da startup. Com a ajuda deles, os CEOs conseguem:
- organizar o fluxo financeiro;
- rever, aprimorar ou modificar estratégias;
- mensurar o desempenho do negócio;
- obter insights vindos de pontos de vista diferentes.
Outra vantagem do conselho na governança em startups é a maior segurança durante a transição da fase de validação para a de tração. Por isso, esse estágio costuma ser marcado por um crescimento acelerado da empresa que, se não for bem direcionado, pode resultar em danos e prejuízos em médio e longo prazo.
Erros a serem evitados em um conselho
Um erro bem comum entre os CEOs de startups é acreditar que basta contratar conselheiros externos, ouvir suas sugestões, aplicá-las e pronto! O sucesso é garantido – doce ilusão. O ideal é inserir no conselho administrativo tanto profissionais internos (pois conhecem a realidade do negócio) quanto externos.
Uma vez feita essa composição, os membros do conselho precisam realizar um estudo sobre a situação atual, o propósito e objetivos, bem como o mercado em que a startup está inserida. Só assim, as sugestões e metas serão bem direcionadas.
Ao passo que as orientações e estratégias são seguidas, é importante que o conselho analise métricas de desempenho (KPIs). Dessa forma, serão identificados aspectos que precisam ser modificados, remodelados ou mantidos.
Quais são as melhores práticas de governança?
Para que a governança em startups entregue resultados positivos, deve ser embasada em 5 pilares fundamentais. São eles:
- estruturas sólidas – transparência de responsabilidades, prestação de contas e otimização das boas práticas;
- documentação – regras, direitos, deveres, obrigações, regulamentos e procedimentos (registrados e atualizados);
- políticas e diretrizes – abordagens sobre princípios e regras da documentação;
- relatórios do conselho – informações que apontem as necessidades, desafios e pontos positivos da gestão;
- treinamento e avaliação – os CEOs precisam ter conhecimento das decisões tomadas pelo conselho que, por sua vez, avaliará a aplicação das mesmas.
O mercado de startups ainda promete gerar muitos lucros no mundo empresarial – mas nos últimos meses, principalmente por conta de mudanças no ambiente macroeconômico, os investidores passaram a se tornar mais seletivos e a cobrar resultados financeiros mais de perto e retornos em prazos mais curtos. Sendo assim, os empresários que se preparam melhor tem maiores possibilidades de sucesso.
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