Sua empresa já aplicou a metodologia do Orçamento Base Zero? Entenda as vantagens dessa prática para a governança corporativa!

A gestão financeira do negócio é um dos principais pilares que determinam o sucesso da empresa. É importante que o orçamento esteja alinhado com seus objetivos estratégicos. Caso contrário, haverá sérias consequências muito negativas. Nesse contexto, o Orçamento Base Zero tem se mostrado uma ótima ferramenta gerencial.

Neste artigo, vamos nos debruçar sobre esse tema para que você entenda de modo claro como essa metodologia pode auxiliar na elaboração do seu planejamento orçamentário. Além disso, pode contribuir para uma governança corporativa transparente e eficiente.

O que é o Orçamento Base Zero (OBZ)?

O Orçamento Base Zero é uma metodologia usada na criação do planejamento orçamentário para um determinado período partindo de uma base zerada. Sendo assim, sem contar com o histórico de movimentações financeiras de exercícios anteriores.

É comum que muitas empresas definem seu orçamento com base no último exercício, repetindo receitas e gastos anteriores como se fossem previstos para o próximo período. Dessa forma, isso pode levar a alguns erros, como o fato de que a meta de receitas pode não ser alcançada e as despesas talvez não sejam as mesmas.

É verdade que partir de um contexto histórico é uma zona de conforto para a gestão, mas pode gerar erros e desperdícios. Por outro lado, o OBZ leva a empresa a fazer uma análise criteriosa de suas necessidades reais para suas operações atuais.

Como a governança corporativa pode tirar vantagens dessa metodologia?

Um dos principais ganhos do Orçamento Base Zero é a facilidade de detectar os custos e as despesas desnecessárias. Sendo assim, uma vez que o planejamento parte do zero, a empresa terá que avaliar cada custo de forma detalhada, decidindo quais se encaixam nos objetivos estratégicos da empresa.

Com isso, a governança corporativa poderá:

  • direcionar recursos de modo mais inteligente;
  • tornar o planejamento mais transparente;
  • facilitar a tomada de decisões;
  • aprimorar a comunicação entre gestores;
  • eliminar processos que não agregam valor ao negócio.

Com isso, fica muito mais fácil a empresa operar com uma visão de futuro, mantendo um planejamento empresarial olhando para frente, e não para trás.

Como o Orçamento Base Zero é aplicado na prática?

Em primeiro lugar, vale ressaltar que o orçamento não se aplica apenas a custos e despesas. Investimentos e receitas também entram nessa equação. 

Por fim, aqui estão algumas áreas de projeção orçamentária que são feitas:

  • vendas: em vez apenas reproduzir os resultados do exercício anterior, é importante avaliar os canais de distribuição, buscar possíveis novas oportunidades e eliminar produtos com margens desvantajosas;
  • deduções das vendas, como tributos, devoluções etc.;
  • custos variáveis: essa análise permite que os gestores revisitem contratos com fornecedores em busca de alternativas mais de menor custo;
  • despesas com recursos humanos: permite otimizar o uso da mão de obra, usando os profissionais de modo mais eficiente;
  • investimentos operacionais, pensando em equipamentos e infraestrutura necessária para suportar ou otimizar a produção;
  • despesas operacionais: avaliação de contratações de serviços para determinar quais são realmente necessárias para o negócio.

O Orçamento Base Zero é uma metodologia muito importante para governança corporativa. Isso pois surge como uma ferramenta para identificar falhas em processos e desperdícios de recursos, além de promover o crescimento do negócio.

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