As práticas ESG e a indústria madeireira é uma relação que tem gerado grandes contribuições para o meio ambiente. Então, entenda os impactos do setor para a sustentabilidade.

Um estudo revelou que os princípios ESG e a indústria madeireira têm apresentado uma relação bem próxima e de destaque. O setor de papel, madeira e celulose alcançou uma pontuação de 78,9 de 100, sendo que a média dos segmentos estudados ficou em 56,4.

Esse resultado é possível graças ao comprometimento que os gestores do setor têm com a agenda de sustentabilidade e na demanda de empresas estrangeiras por madeiras certificadas pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal, em tradução livre).

Neste post, vamos explicar melhor os impactos que a indústria da madeira tem sobretudo no meio ambiente e que práticas sustentáveis têm sido adotadas para minimizar danos.

A indústria madeireira e seus impactos socioambientais

O hemisfério sul apresenta ótimas condições de solo e clima para a produção de celulose e papel. Afinal, não é à toa que a região é referência mundial em produção sustentável e manejo florestal. O Brasil, por exemplo, tem um solo muito atrativo, onde o eucalipto chega ao ponto de corte em até 7 anos — um período que chega a ser três vezes menor do que os demais países.

Apesar dessa posição privilegiada, a indústria madeireira não atua sem riscos. Por isso, existem regras específicas para evitar a extração de madeira ilegal, que pode gerar sérios danos ao meio ambiente. Algumas das principais consequências de não seguir os padrões incluem:

  • maior risco de extinção de animais que tem a floresta como seu habitat natural;
  • perda de biodiversidade;
  • redução de potencial dos benefícios gerados pelas florestas, como sequestro de carbono e manutenção do clima.

Outro aspecto importante está no descarte da madeira. Sendo assim, o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) definiu em resoluções que a madeira é um tipo de resíduo de classe B e que, por tanto, pode ser reutilizada, seja para a construção de novas estruturas, seja para geração de energia e adubo. No entanto, em muitos casos, restos de madeira são lançados em lixões, aterros ou nas margens de rodovias.

As práticas de sustentabilidade a indústria madeireira — entenda esse cenário

A indústria madeireira tem uma grande importância dentro da agenda de sustentabilidade. Em primeiro lugar, o produto é uma matéria-prima renovável. Assim, é possível produzir em larga escala e reflorestar para sempre contar com mais material. 

Vale ressaltar também que a celulose é a molécula orgânica mais abundante na natureza. E pesquisadores têm buscado cada vez mais formas de utilizar em diferentes áreas, que vão além da fabricação de papel. A fibra pode ser utilizada em revestimentos, embalagens, tecidos e muitos outros fins.

As fábricas de celulose também estão conseguindo ser autossuficientes. Dessa forma, saindo de uma época em que eram grandes consumidores de energia, hoje, por meio de tecnologias e investimentos, conseguem utilizar combustíveis renováveis gerados pelas próprias operações, como biomassa e licor negro. 

A própria atividade de reflorestamento cumpre um importante papel de retirar GEE (gases de efeito estufa) da atmosfera, sendo grandes responsáveis pelo avanço na redução de carbono no setor.

Diante desses fatores, percebemos como é próxima a relação entre ESG e a indústria madeireira. São diversas vantagens que o reflorestamento e a matéria-prima renovável das madeiras podem trazer para o meio ambiente e à economia.

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